Diga-me, ó querida,
Qual sabor tem tua vida,
Se é doce e cristalina,
Se há espaço para mim?
Conta cada passo,
Cada canto e cada laço,
És bela em cada traço,
Não existem mais assim.
Dê só um segundo,
Um minuto em seu mundo,
A este humilde vagabundo,
Que te escreve sem saber.
Quando deita em sua cama,
Fecha os olhos, não reclama,
E teu peito não te engana
És do poeta que quer ser.
(PINHEIRO, João Pedro C. 01/09/2010 - 11:20h - São Paulo)