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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Iansanidade

Decidi escrever uma música sobre a Iansanidade. Sim, isso mesmo que você leu “iAnsanidade”. Obviamente que a música será em inglês (Iansanity), visto que será para a banda de Classic Rock, mas quero fazer algo descente, então resolvi escrever um texto sobre a Iansanidade para organizar minhas idéias de o que e como fazer na/a música.

Talvez o texto fique totalmente sem sentido, mas lembrem do nome, ai vai fazer todo sentido.

A loucura sobre um salto alto roxo, cabelos ao vento curtos como os meus. Bem, não tão curtos. A face pálida como um botão de rosa, obviamente branca, mas duas safiras em quedas d’água livres, sobre os espinhos do corpo e a tristeza das sombras, que não são seres, mas bem que queriam. A mente leve, o corpo solto, a vida vagando em pétalas de aço, licores de grãos e troca de essências. Delicadamente coberta por cores, tecidos e curvas. Curvas simples e intoleravelmente enlouquecedoras. Que não chegam a se perder estrada afora, mas que levam seu mundo adentro. Enquanto a fumaça levanta e cobre os espelhos que refletem o silêncio do grito e a ensurdecedora boca calada. Suspirando. Ofegando. Pedindo mais um gole gelado feito de ouro. Amargo como se a alma pedisse abrigo e a vontade embriagasse o toque do fogo que derrete as mentiras da fala, entregando livremente o pudor e a ingenuidade ao mar de sofreguidão. Ávida pelos deleites da alma, do corpo e da mente. Jogando-se de frente a um mundo cego, indiferente e estéril. Plantando dor e colhendo insatisfação, vivendo a falsidade e iludindo o peito pulsante. Sente a vaga sanidade deixando a razão de lado, aceitando mais um momento em que a luz é negrume no lampejo da incapacidade. A loucura sobre um salto alto roxo, suja de tinta e banhada em prazer. A brasa acendendo e apagando com o descompasso do fôlego fugindo aos pulmões e o pouco de sanidade que restou em mim. Perdendo o foco, fugindo das linhas tortas dessa pauta. O que é essa iansanidade que tomou conta de mim? De quadros e poemas transparentes e ilegíveis, de músicas e sons sem melodia, de razões irracionais e de ânsias imperdoavelmente inalcançáveis. Respirando fundo, almejando indelicadezas e incompreensível incapacidade de reivindicar a verdadeira imagem gravada no alto ponto da loucura. Iansanidade. A loucura andando ansiosa por um novo mundo pintado com giz pastel e jogado ao vento por um suspiro ininteligível de um iansano apaixonado.

Kralho. Eu acho melhor eu procurar um psicólogo ou um psiquiatra. Quem sabe um manicômio O.o!!!!
Quero ver eu fazer uma música falando isso.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU SOL CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU CÉU
MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR
MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR
MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR
MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR MAR