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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O que realmente importa?

"A vida é muito curta para ser pequena"
(Disraelli)

O que será que isso realmente significa?
Grandes feitos? Realizações memoráveis? Quebra de recordes?
Será isso? Será apenas o topo do mundo?
A imortalidade histórica?

Que a vida é curta todos sabemos, inclusive perdemos a maior e melhor parte dela trabalhando, estudando e nos tornando "maiores", mas perante a que?
Sentamos todos os dias diante do televisor e reclamamos de não ter dinheiro, lazer, tempo.
Olhamos o relógio e já está na hora de ir trabalhar, o horário de almoço já acabou, está na hora de ir pra casa, mas já é hora de dormir de novo.
Estudamos, trabalhamos, casamos, temos filhos e muitas vezes não sobra tempo para sermos "grandes".
Somos Mestres, Doutores, Cientistas Renomados, Donos de Empresas, Presitendes e esquecemos de sermos humanos.
Por que trabalhar o final de semana inteiro em vez de pegar o carro e sair para a praia, montanha, campo?
Por que trabalhar anos a fio para, quanto estivermos velhos, com os joelhos gastos, a coluna gasta, os dentes gastos, o rim gasto, o figado gasto, o coração gasto e o pulmão também não podermos usufruir 100% das nossas conquistas?
Nossa vida é curta e nós a deixamos pequenas, nos milhares de dias parados, nos milhões de minutos perdidos, nos bilhões de segundos se preocupando com o que é melhor ser professor de karatê ou um empresário famoso.
Engrandecer-se com seu sonho ou engrandecer-se com o dinheiro da sua profissão?

"O que você fez hoje em busca do seu sonho?"
Foi uma pergunta feita num cartas de um estudante no meio da praça pan-americana nas horas em que os semáforos estavam fechados.

Por que nos consumir se não vamos nos aventurar?
Por que senda na mesma poltrona empoeirada e não sair na rua e descobrir coisas novas?

Se a vida é muito curta para ser pequena, será que sendo longa aproveitariamos melhor? Ou apenas teriamos mais tempo apra jogar fora?
A grandeza da vida está nas pequenas coisas, nas pequenas aventuras, nas modestas quebras de regras, no momento em que deixamos o mundo de lado e escolhemos nós mesmo, no nosso prazer. Se prazeroso para nós, nossa alma engrandece e assim somos plenos.

Você é pleno?
Os limites da vida são duros. Dinheiro, deveres, compromissos.
Mas se os prazeres nos engrandecem, eles se tornam pequenos e simplórios.

Viva.
Aventure-se.
Cresça.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Confuso?

Confusão, confusão, confusão... é uma forma de insegurança... você não sabe se aquilo é o que é, ou se vale a pena deixar pra lá... quando talvez, se for deixado, pode ser melhor e melhor seria de ficasse do jeito que está... confuso mesmo é saber que, o que é, pode não ser o que era, mas vir a ser o que não deveria... e se deveria ser de um jeito, estaria certo sendo de outro, já que o outro não está errado. É, realmente confuso.
(PINHEIRO, João Pedro Carbonari - 3 de setembro de 2007)

Veja bem, não podemos definir a confusão se o que é confuso veio a se tornar certo ou errado... já que ele não é mais o que era antes e, agora, é algo independente do que já foi... criando assim um novo campo de que pode ser certo ou errado... impossibilitando definições.
(FLOSI, Pedro Henrique de F. Caputo - 3 de setembro de 2007)

Francamente?
Minha cabeça doi.
"Você apareceu do nada
E você mexeu demais comigo
Não quero ser só mais um amigo"

"É cedo ou tarde demais
Prá dizer adeus
Prá dizer jamais"

Pois é, hoje as palavras me fugiram... não consigo escrever o que eu sinto. Talvez eu nem saiba ao certo. Por isso tive que roubar as palavras de Tony Belotto dos titãs. No momento não tem nada que descreva melhor o que está passando pela minha cabeça. Eu só sei dizer que eu me apaixonei e de uma vez eu confesso isso. Eu me apaixonei e agora arco com as conseqüências disso.
Mas uma coisa eu posso dizer:

Ainda é cedo, ou já é tarde demais pra dizer adeus.

domingo, 25 de outubro de 2009

Não faz mal

"Não quero mais seguir sem direção,
Fechar os olhos e fingir que não posso ver,
Que saí do chão.
Cruzar os braços e pegar meu violão,
Pra despistar cada palavra que eu quero dizer,
Mas não devo não.
Eu mal conheço seu mundo,
Qual seu sentido pra vida?
E as suas noites perdidas?

Não faz mal,
Eu só quero ver o pôr-do-Sol
Sem saber,
O que o tempo esconde pra nós dois.

Não quero mais seguir minha razão,
Fechar os olhos e fingir que não foi você,
Que me tirou do chão.
Abrir os braços e pegar meu violão,
Pra te cantar cada palavra que eu quero dizer,
Do fundo do meu coração.
Você mexeu com o meu mundo,
E o meu sentido pra vida,
E se eu pedir, você fica?

Não faz mal,
Nada é certo como a luz do Sol,
E o céu azul,
Nós não temos tempo a perder,
Eu quero mais,
Um segundo a mais pra olhar pro céu,
E esquecer,
O que o tempo esconde de nós dois."

Música dedicada a J.D.

domingo, 18 de outubro de 2009

Que noite de sábado!

Alguém me explica?
Um café, uns livros, um filme... e ela.
Noite tão simples e tão fantástica.
Podia ter durado a noite toda.
Mas assim ia ser só uma e eu quero muitas outras.
Ai Ai. . .

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Criando Contos

"Não era para ser assim,
Poema curto, verso sem fim,
Amores mortos, caminhos tortos,
Você sem mim.

Mas não podia continuar,
Com pouca prosa, ficar sem ar,
Colhento pontos, criando contos,
Sem me importar."
(PINHEIRO, João Pedro C. 09/10/09)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Torpor

Tão difícil aprisioná-la,
Opressiva e contundente,
Te humilha e não se cala,
O pior entorpecente.

Quando solta só se fala,
Nos sintomas de um doente,
Atravessa feito bala,
Perfurando sua mente,

A vontade de aceitá-la,
Que te torna tão demente,
Tão pior é recusá-la,
E sofrer abertamente.

Pois te tranque numa sala,
E chore exaustivamente,
Não há cura nessa ala,
Para um tolo inconseqüente.
(Pinheiro, João Pedro Carbonari - 06/10/2009 - São Paulo - SP)

domingo, 4 de outubro de 2009

Mais uma Primavera

A primavera me veio,
Com seu aroma clássico,
E aquele espírito mágico,
Com uma nova emoção.

Trouxe todas suas flores,
Os passarinhos cantores,
E uma dança de cores,
Para essa nova canção.

Sobre a brancura das pétalas,
Sobre a ausência de espinhos,
Um flor e seu ninhos,
Some na escuridão.

Brilha orvalho choroso
Canta rouchinol formoso,
Dorme seu sono gostoso,
E aquieta-te em meu coração.
(PINHEIRO, João Pedro Carbonari)

Ha! Achei o q tava faltando!