Ao lado direito vocês podem escolher o tipo de texto que procuram, dos mais sérios aos mais pessoais.

sábado, 27 de junho de 2009

Se não, não vale a pena.

São poucas as palavras que, aos prantos, gritam a tristeza de uma alma incapaz de amar. Aos poucos os gritos minguam e transforma-se em lamúria. São pequenas as oportunidades de entregar-se plenamente e gritar o prazer do mundo, sem medo da queda. São secas as lágrimas que correm pelo rosto dos desafortunados e dos delirantes. São amargos os dias daqueles que não sabem mais onde procurar o amor.
Ainda que nos valesse a fortuna eterna, ainda que nos servicem o luxo soberbo ou ainda que tivessemos toda beleza do mundo, nada insuflaria nosso prazer pelo amor, nosso desejo de amar. Mas, para nós, é cada dia mais dificil encontrar esse amor. Nós que vejmos a capacidade de amar esvair-se, nós que sofremos cada vez mais por um amor razo, nós que choramos uma lágrima para cada novo amor seco. Somos nós que te escrevemos em lidos versos, somos nós que te idealizamos como a personificação da perfeição, somos nós que te pintamos em ouro e enchemos de rosa.
Somos nós que fechamos os olhos quando você nos deixa e escrevemos mesmo amargurados o quanto você é divina.

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Estou em busca de uma mulher pela qual valha a pena se apaixonar.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Poeta Palhaço

"Qual a graça de ser um poeta palhaço,
Que tira sorrisos, porém em vão,
Risadas ofegantes, mas sem paixão?

Qual a graça de ser um poeta palhaço,
Viver do riso e da sofregidão,
Da vontade e da desilusão?

Qual a graça de seu um poeta palhaço,
Que espera um pouco de compaixão,
Rezando aos terços na escuridão?

Qual a graça de ser um poeta palhaço,
Que faz-te rir nessa multidão,
Mas que te guarda no coração?
Que foje ao mago da ilusão,
Que grita a dor com pleno pulmão?
Que escondo o rosto atrás da mão,
Para não ver o amargo então?"
(PINHEIRO,João Pedro Carbonari. 26/06/2009 - 23:12)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Soneto para um Sorriso

Procurei por tempos um conforto assim,
Inebriado em sonhos e escondido em mim,
Mas sem saber o que buscar, andei,
De passo em passo, nunca exitei.

Não sabia até onde conseguiria chegar,
Sem meta ou rumo, só me restava esperar,
Mas foi então que pude ver além,
E vi você como jamais vi alguém.

Foi quando tomou conta de mim,
Em meio a um mundo de ilusão,
Um pouco de paz, que agora frizo.

Nasceu de imagens jogadas assim,
O confornto que procurava então,
Na sua boca, em seu sorriso.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amores Eternos Vs. Prazo de Validade (e a maionese)

Você acredita em amor eterno? Ou você acha que tudo tem um prazo de validade para acabar, inclusive o amor?

Fui Eternamente Apaixonado, meu amor já foi Eterno, minha vida foi inteira contada e escrita, para no fim não durar como o planejado.
Fui Eternamente Descrete, meu amor já esteve enterrado, minha vida não tinha mais rumo, destino, ou traço certo que se pudesse seguir, para no fim me apaixonar de novo.

Hj sou franco, amores vem como a Maionese (pq eu gosto d maionese ué...). Dentro d um potinho com prazo de validade. Cheio de prazeres, delícias e lambanças. Farto, completo e gostoso pra comer com pão. Mas uma hora o pote acaba e vc tem q comprar outro.

Viva a liberdade do cérebro, que sabe a hora de trocar a marca da Maionese (pq até Hellmasn's enjoa) e deixa o coração resmungar, pq a hora q ele experimentar a Soya, uma Caseira ou uma Maionese de Tóquio Importada... Ah rapaz, ele entende rapidinho o recado.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Como um Cão Largado

Sinto-me um tolo. Um fraco.
Não sei ao certo o que faço.
Tenho aceitado restos de ossos já roidos.
E isso tem me dado um pouco de prazer.
O pouco prazer que sinto.
Sou como um cão largado.
Vivendo da caridade dos desesperos.
Pegando o que fareja o fucinho.
Mas farejando miudos.
Restos de prazer. Poças de lama.
Isso tem me suprido.
Quando o desespero cessa, eu sofro.
Barriga vazia.
Espero a caridade d'um outro desesperado.
E espero.
Como espero.
Não quero correr por carne.
Os ossos são tão mais fazeis de se conseguir.
E ficar sem eles é tão difícil.
Prazer não se acha fácil.
E eles dão o pouco de prazer que sinto.
Momentâneo, inconcistente, insuficiente, sem sentido.
Prazer.
Como um cão largado.
Com um ossos velho e roido.
Com o fucinho enfiado na lama.
Com os olhos vagando perdidos.