Às vezes fingimos ser o que
achamos que queremos ser. Enquanto isso, vamos deixando quem realmente somos
aos poucos para trás.
Às vezes o que somos é apenas fingimento
de tanto querermos ser aquilo que achamos que deveríamos.
Às vezes achamos que, se não
somos, deveríamos fingir para, na insistência, nos tornarmos aquilo que
queremos ser.
No final, é tudo porque nunca
condizemos com quem gostaríamos de ser.
Mas quem nos disse que
gostaríamos de ser? Só nos disseram que gostariam que fôssemos.
Quem realmente somos nós?
(PINHEIRO, João Pedro C. - 22/11/2013 - 15:48h)