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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MORTE

Um manto negro e um sorriso zombeteiro
Ela vem tão certa como a noite e deixa vazia a imensidão
Não há ordem, não há plano, não há nada
Segue torpe espalhando o caos aos inconsoláveis
Involuntariamente e incessantemente e impunemente
Faz-nos fracos e tementes, como crianças no escuro
Breves fugitivos de uma condição inerente
Surpreendentemente afasta-nos da fuga e aproxima-nos de si
Valor velado, mas pesado em ouro para tamanha insignificância
Pois a olhe nos olhos e veja que não o persegue, pois é cega.
Que ela passe a nos servir e não nós a essa madrasta incoerente
Celebremos a memória e a vida, ao invés de chorarmos para a Morte.
(PINHEIRO, João Pedro C. - 18/02/2014)

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