Pude ver de longe o mar,
Tão distante e tão pulsante,
Pude só imaginar.
Quanta vida vai e quanta vida vem,
Tão de repente e tão recorrente,
Vai além.
Olhei-o fixo como viciado,
Foi um dia, foi um mês,
Foi Yolanda, foi Inês,
Com onda quebrando a todo lado.
Cantarolando a maré cheia,
Vento em vela não receia,
Leva o tempo, encadeia,
E durmo calmo, a barriga cheia.
(PINHEIRO, João Pedro Carbonari - Lisboa - 21/01/2019)
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